quarta-feira, 2 de outubro de 2002

Aiai..
Bem, tô escrevendo mais por descargo de consciência (alguém que não lembro direito me disse que não é desencargo :P)
Afinal, os meus posts aqui estão BEM escassos... Falta de assunto? Não sei..
As vezes eu até tenho o que escrever, mas aí não consigo usar o computador. Ou não tenho o que escrever mesmo... -__-'''

Na falta de novidades relevantes, vou falar como foi meu dia...

Devo ter acordado umas 8 da manhã... tomei meio cafézin, tomei meu remedin... (estive meio doente semana passada... inda tô tomando antibiótico.. O_o)
Daí, eu acabei perdendo a hora de sair de casa pra pegar a sessão das 2 da tarde de "A Viagem de Chihiro" (sim, eu ia ver de novo :P) lá na Estação Paissandu, no Flamengo.
Mesmo sabendo que não chegaria a tempo, fui assim mesmo :P
Peguei o busão pra Cidade, saltei na Pres.Vargas, peguei o metrô pro Largo do Machado, fui andando... e cheguei na estação Paissandu com meia hora de atraso... u_u
Bem, eu não me importava de entrar atrasada, mas a moça não me vendeu entrada.... >_<

Paciência... Daí eu peguei o metrô de novo, pra Carioca... Fiquei o resto do dia no estágio, colorindo uma página lá...

Uau! Que dia empolgante... ¬_¬×
.
..
...

Ah, acontece...
Também não queria estar sozinha, mas vá lá...

Reli há pouco um soneto de Olavo Bilac entitulado "Inania Verba". E eu simplesmente ADORO ESSE SONETO!!!! >___<
Cada vez que leio, gosto mais! É perfeito! Tudo que eu sempre quis dizer, mas....
Ah! Leiam aí, e tirem vocês suas conclusões :P

Inania Verba

Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve ?
- Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava...

O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve...
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve,
Que, perfume e clarão, refulgia e voava.

Quem o molde achará para a expressão de tudo ?
Ai! quem há de dizer as ânsias infinitas
Do sonho ? e o céu que foge à mão que se levanta ?

E a ira muda ? e o asco mudo ? e o desespero mudo ?
E as palavras de fé que nunca foram ditas ?
E as confissões de amor que morrem na garganta ?

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