domingo, 27 de fevereiro de 2005



-+- Lost wing -+-
Ao som de: Tracy Chapman - The Promise


Desculpem a falta de papo dessa vez...
Eu escrevi um texto razoavelmente grande... e o blogger... comeu -__-
Eu falava mais sobre esse desenho abaixo... mas tô sem paciência pra reescrever.
Mas sei lá... às vezes eu me sinto desse jeito mesmo, sem força, sem ânimo, etc etc... Aí faço uns desenhos assim. =x

A asa ficou mais ou menos como eu queria. Mais enrijecida, como se fosse de madeira esculpida (apesar de ser de penas mesmo :P). E só tem uma asa mesmo, lembre-se do título do post. :P





Cecília, que no fundo, deve se sentir como a menina do desenho

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005



O blog não morreu! \o/
Ao som de: pingos dos ar-condicionados alheios


Não, o blog não morreu.
O post anterior não é despedida.

Ele nada mais é do que a parte final de um conto meio autista que eu acabei fazendo, do nada. É o "monólogo" da protagonista pro cachorro (esses que vocês podem ver debaixo da árvore, no desenho no alto, à esquerda XD), e não os meus pensamentos, como já comentaram offline u_ú.
Eu sei, tá tosquinho, mas é o primeiro conto que publico aqui :P

Eu nem expliquei direito esse negócio e ainda fiquei esse tempo todo sem postar, me perdoem =x
Vários contratempos, falta do que falar (férias são um tédio tão bom XD), cansaço mental, enfim... falta multi-fatorial ^^;

Ah, e digam o que acharam do conto. XD
Sejam sinceros em suas análises (e educados, se possível ó.ò')
Não espero que ninguém goste, foi algo que pensei muito pouco pra escrever. Quando tiver algo mais elaborado, eu aviso XD

Até mais \o/


Cecília, que escreveu as partes da história exatamente nos dias em que foram publicados (affe, lerdeza XD)

domingo, 13 de fevereiro de 2005



Contos da Mente (parte final)
Ao som de: Annie Lennox - I Saved the World Today


"Eu sabia.
No final das contas, foi como sempre é.
Por que eu ainda teimo em ter esperança?
Eu quero tanto assim? É pedir demais?

Por que é tão importante pra mim que alguém me ouça?
Que me fale "Eu amo você"?
Nunca ninguém assim o fez.
Talvez por isso eu queira tanto.

Os únicos que me compreendem vivem longe, muito longe de mim.
Ou já se foram.
Ou não falam com palavras, não é, Timothy?

É irritante ver que o mundo a minha volta não consegue mais me surpreender.
Revoltante como tudo ficou tão previsível.
E é aterrador reparar, já sem ingenuidade de criança, que sim... todos são falsos.

Talvez mais do que carinho, eu queira experimentar alguma sinceridade.
As duas coisas que tive de menos a vida toda.
Alguém que me falasse aquilo que realmente pensa e sente.

Mas não. Todos estão ocupados demais forjando exteriores.
Para impressionar, para aparecer, para conquistar.
Ou até achando que isso os protegeria.
Ficam todos tão preocupados com mentiras, que esquecem de prestar atenção naquilo que realmente importa.

E se perguntarmos o que sentem, eles vão dizer o que acham que queremos ouvir.
Pedimos uma opinião, e vão dizer o que menos os comprometeria.
Quando (se) reparam que têm um real sentimento, eu me pergunto:
Por que fazem tudo errado?
Por que deixam de dizer o que corre nas veias, por que negam?
E quando o sentimento não é deles?
Por que não são sinceros e dizem a maldita verdade?
De quem foi a idéia imbecil de dar um pouco do que se deseja só pra depois desfazer tudo, como um castelo de cartas?
Por que a humilhação? Isso é troféu pra alguém?
Ilusão não alimenta desejo, isso é tão evidente!...

Desculpa, mas esse assunto me chateia..

E então me perguntam por que eu não mais dirijo a palavra a ninguém.
É tão simples.
Só de olhar na cara deles, eu já conheço a resposta.
Eles só sabem pensar em neles mesmos.
Não existe telepatia melhor que a observação.

Nada quero deles, e o que querem de mim, não quero oferecer.
Não vou mendigar atenção.
Não vou falsear emoções.
Não serei como eles.
Em algumas circunstâncias, o silêncio é a melhor resposta.

E não me importa mais o que pensarem de mim."

Cecília: "You don't deserve my attention... why can't I forget I love you?"